terça-feira, 8 de setembro de 2015

Natural Gas Drilling Produces Radioactive Wastewater

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Só rindo... aqui no mercado financeiro o gás natural do shale é bem vindo, porque é gás e gás é considerado "energia limpa", aquele mito que alguns iluminados gostam de abraçar junto com energia nuclear sem sequer ter lido qualquer documento técnico mais sério... O Cerrado (putz, estamos realmente atingindo um nível de brincar cada vez mais com o precipício) já está aberto para shale!  E esses dias atrás, Obama em carne e osso filmou e mostrou o que anda acontecendo no Alaska, ele próprio fez um vídeo de alerta.  Para um presidente refém de "certas" indústrias todas listadas no Dow Jones Sustainability, acho que já está batendo o desespero...
Hugo

 “Natural Gas Drilling Produces Radioactive Wastewater

Wastewater from natural gas drilling in New York State is radioactive, as high as 267 times the limit safe for discharge into the environment and thousands of times the limit safe for people to drink

sexta-feira, 26 de junho de 2015

TRAGÉDIA AMBIENTAL: Rio Doce não alcança mais o mar na foz de Regência, em Linhares (ES)

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Vários rios nos EUA já passaram pelo mesmo processo. Europa idem.  Se os rios não secam, viram canais de poluição de todos os tipos direto nos oceanos. Como nós copiamos o modelo de desenvolvimento dos países ricos, totalmente às custas dos ecossistemas, a tragédia agora chega na América Latina, na Ásia, na África.  A tragédia é muito mais aguda do que imaginamos, porque 65% da vida oceânica vive perto da foz dos rios e da costa e é a base do equilíbrio da vida inteira dos oceanos.  Grande parte do berçário do início da vida oceânica está ali, duramente comprometido pelos rios que secam antes de chegar no mar ou com a poluição permanente que mandamos. Sem a vida oceânica não podemos mais contar com a continuidade da vida na Terra.  Nem precisamos dizer que NADA, absolutamente NADA, está sendo feito para reverter esses e vários outros processos contrários à vida na Terra. O único foco das empresas e governos é resolver casos de corrupção e manter escala de produção para vender seus produtos aos endividados do planeta.

Não há salvação financeira e empresarial sem salvação ambiental.  E não há salvação ambiental se não houver salvação social.   E no atual modelo não existe nenhuma salvação, exceto o seu imediato abandono e construção de um novo paradigma no qual os limites da biosfera e da sociedade seriam as principais variávies e não a formação de lucros e riquezas nas mãos de cada vez menos pessoas.

O fim da água - e outras mazelas - é a provas do erro fatal da teoria econômica tradicional.

Hugo----

Meus prezados,
Socializei a informação no Rema. Confiram.

http://remabrasil.org:8080/virtual/r/remaatlantico.org/sul/Members/suassuna/campanhas/tragedia-ambiental-rio-doce-nao-alcanca-mais-o-mar-na-foz-de-regencia-em-linhares-es/view

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Encíclica ambiental do Papa Francisco

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Tantas vozes caladas diante do descalabro planetário, um bando de iluminados tecnológicos letrados defendendo idéias que só nos levarão ao cadafalso e de repente uma luz na escuridão.  Não há escuridão no mundo capaz de apagar uma simples luz de vela.  Essa luz de vela é o Papa, cada vez mais ficamos impressionados com ele.  Embora 60 anos atrasados ou mais naquilo que deveríamos ter feito e corrigido, essa é uma grande esperança.

Papa já incomodou bastante os radicais tecnológicos republicanos com sua visão liberal de consertar tudo com tecnologia para manter um consumo crescente junto com o PIB, embora só seja possível se colonizarmos uma galáxia.  Esse é um dos principais erros que precisamos corrigir, junto com os agora adoradores da energia nuclear que, nenhum deles, se importa com a mancha gerada pela Fukushima no Pacífico inteiro (ver NOAA) e nem se voluntariam para ir morar ali nos arredores do desastre, bem como aceitam os números de mortos publicados pelo confiável governo soviético, quando as estatísticas de mortos por conta e após Tchernobyl montam a 2,5 milhões. Também ignoram o capítulo 9 certeiro do Ted Trainer, livro que não leram.  Essas visões de mundo que mantém o precipício a poucos passos da humanidade também possuem outro erro atroz: o crescimento do PIB, embora uma impossibilidade física e tecnológica, é também a salvação social.   Estamos vendo o bando de refugiados, a crise da Europa, a estagnação secular, os 50 milhões de miséráveis nos EUA, a onda global de doenças físicas e psíquicas, as guerras, tudo isso como um sinal claro de salvação social.   Acho que devemos continuar por esse caminho...

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Troca de correspondência

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(1)
Aquíferos
Essa é a prova irrefutável do erro fatal da teoria econômica tradicional que não respeita os limites da biosfera e mantém a idéia de crescimento do PIB como salvação social e ambiental. A esse respeito, os mitos só aumentam e o mais apavorante é o da tecnologia salvadora. Um bom livro sobre isso é o Technofix - Why Technology cannot save us or the environment dos Huesemann & Huesemann.  Um outro é o Renewable Energy cannot sustain a consumer society do Ted Trainer.  Há um erro na proposição do crescimento do PIB como solução do problema social e, com a ajuda da tecnologia, evitar ou reverter o problema ambiental.  Recentemente, por causa do avanço da dessalinização, saiu um estudo do impacto ambiental desse processo e é bem negativo, mesmo sem ser feito em larga escala.
Essa questão  e outras como a água são apenas as consequências. A causa é o nosso modelo (e pensamento) econômico que parece ter atingido o seu limite com o pico de concentração de riqueza e com o esfacelamento social e ambiental daí decorrente.  Um outro livro interessante é o Consumptionomics do Chandran Nair, onde mostra como é inviável as sociedades emergentes da Ásia tentarem replicar o modelo de consumo dos países ricos. O livro Our kidsmostra como as oportunidades para os mais jovens também escassearam, ou seja, estamos vivendo um momento de crise social e ambiental planetária tudo ao mesmo temo. E só haverá salvação financeira e empresarial se houver salvação ambiental.  E só vai haver salvação ambiental, se houver salvação social.  Então esse é um problema que precisa ser resolvido, a única dificuldade é que justamente aqueles que tem o poder de mudar o modelo, são justamente os que mais se beneficiam deles.
Sobre o fim dos aquíferos ou "falling water tables", Lester Brown alertou para isso durante décadas, mas não foi ouvido por ninguém.  Desde os anos 1990 suas publicações alertaram sobre a forma como retiramos mais água do subterrâneo do que a natureza é capaz de repor.  Foi com a retirada maciça da água do Ogallala nos EUA que eles esqueceram um dos maiores desastres ambientais globais que durou uma década, o "Dust Bowl".  Quando os americanos destruíram a vegetação natural de quatro estados foram atacados por tempestades violentas de areia durante dez anos, mas Franklin Delano Roosevelt interrompeu com a recuperação florestal nos anos seguintes.  Quando descobriram o Ogallala destruíram toda a vegetação novamente, mas colocaram no lugar uma agricultura que depende de um aquífero que segundo a NASA está no seu fim. 
Isso também é outro mito, porque os maiores desastres ambientais observados na Terra ocorreram nos EUA e não na China como tanto se fala hoje.  Ocorrem na China hoje porque ela copia o modelo econômico de ontem.
Hugo Penteado

(2)
Muito obrigado pelas referências Hugo. Parecem bons livros. Certamente buscar "fora" o vazio que está "dentro" parece solução muito natural na sociedade de produtores mercantis atomizados. A revolução burguesa que liberou essas forças produtivas maravilhosas, capazes de criar uma fartura jamais vista, até algumas maravilhosas fomas de arte burguesa, os processos técnicos, a nova tecnologia, que impediu milhares de desgraças e cataclismos sanitários, não dá conta de evitar os horrores capitalistas da fome, péssima distribuição de renda, da miséria urbana, das superpopulações carcerárias (afinal "roubo" pressupõe propriedade tal qual nos a entendemos), dos suicídios, do domínio dos corpos, do estranhamento das relações humanas mais básicas, do estranhamento da natureza, da crise ecológica, da crise alimentar, das doenças crônico degenerativas. Essas são propriedades, desdobramentos históricos, do nosso modelo de produção individualizado, do mundo invertido, das relações estranhadas. Quanto mais a tecnologia force o recuo das barreiras naturais mais nós ocuparemos o novo espaço com nossos mesmos padrões de consumo, nossos mesmos vazios interiores, nossa expansão desenfreada do valor, a única diferença é se batemos no muro com 7 ou 21 bilhões de pessoas (pessoalmente acho que está mais para o primeiro que para o segundo...).
Abraço
Raphael


(3)
Raphael,

Leia os livros, caso precise, eu posso lhe emprestar.

Podemos ser 7 bilhões, mas apenas com ambições materiais e hábitos completamente distintos dos atuais e não dos que estamos tentando disseminar para as populações emergentes, pois isso significa o fim da vida na Terra. Mas o problema maior é que todas as empresas baseiam suas estratégias de negócios nessa economia do alto carbono, submetem os governos a esse objetivo caprichoso das formais mais repugnantes como temos testemunhado com a onda de corrupção em todos os cantos do globo.  Parece que as pessoas esqueceram que só é possível ter corrupção do governo com a participação interessada e bem objetiva do setor privado.  Um vídeo antigo que ainda é atual é "Corporation".   Apesar de toda essa farsa da sustentabilidade, supostamente para mudar o rumo suicida dos negócios, nós estamos vivenciando o avanço de atividades cada vez mais nocivas contra o meio ambiente, o planeta e a sociedade.  E não há salvação empresarial e financeira se não houver salvação ambiental.  E não há salvação ambiental se não houver salvação social.  Eu vejo esses "bilionários" só falando do meio ambiente, mas esquecem a condição social e é fácil de entender: a preocupação ambiental é egoísta, ao passo que a social é altruísta, justamente algo, como você disse, esquecemos de praticar.  É hilário ver esses "defensores" do meio ambiente perseguindo as pessoas, o que mostra o caráter egoísta e precário das suas idéias.

Já somos 7 bilhões, éramos 3 bilhões no ano que eu nasci (1965).  O nosso impacto no planeta deriva não só do número de pessoas, mas do nosso materialismo ou o que o Georgescu chamou de exossomatismo. Um urso vive na Terra apenas com o seu próprio corpo, outros exemplos da natureza que fazem uso de estruturas extra-córporeas são irrelevantes, por isso a humanidade é a única espécie animal exossomática com impacto relevante nos ecossistemas, a ponto de sermos nós os únicos causadores da maior extinção em massa de espécies animais e vegetais dos últimos 65 milhões de anos.  E, como sempre digo, embora tenhamos esquecido, dado que na natureza somos todos um, é muita ingenuidade achar que essa extinção jamais irá se voltar contra os causadores.  Acho muito difícil não termos um retrocesso populacional nos próximos anos, de 7 para 5, de 5 para 3 e assim por diante. Basta verificar as ondas contrárias, não só o clima, mas o fim da água na superfície e subterrânea, o comprometimento do dêgelo das montanhas que faz parte da formação de recursos hidricos de centenas de milhões de pessoas na Ásia.  Enfim, são tantas as ondas contrárias que claramente irão provocar recuo na oferta de água e de alimentos e uma redução populacional parece inevitável nos próximos anos.  A famosa aposta de Julien Simon e Paul Ehrlich se baseou em mitos de recursos naturais tangíveis sobre os quais o mercado, que não precifica as externalidades dessa mineração, respondeu com queda de preços.  Mas a mais óbvia e principal finitude do planeta Terra para nosso sistema, embora não seja a única, mas tem que ser considerável inegável, é a oferta de água e solo, ambos inevitavelmente finitos!

Somos uma espécie animal, mas não uma inteligente.  Podemos até tentar ser, mas o preço dos nossos erros passados serão cobrados mesmo que isso aconteça a partir de amanhã.  Teremos que nos ajustar com menos: menos viagens aéreas, menos equipamentos, menos consumo, alimentos menos intensivos em proteínas animais (no limite talvez tenhamos que comer só insetos), enfim, o adjetivo menos vai ter que entrar no lugar do mais.  Isso porque assim como o mais de hoje virou o menos de amanhã, o único caminho é adotar o menos para ter mais amanhã (muito embora comparado com qualquer escala dos últimos 200 anos, o mais de amanhã será menos sempre).  Se medirmos em termos qualitativos podemos chegar em uma situação muito melhor, porque hoje quase 100% da humanidade está completamente infeliz e infernizada.  O menos significa entender que a humanidade tem apenas dois caminhos: ou desmaterializa a economia ou desmaterializa a vida. Não há terceira via.  Temos que fazer uma escolha entre economia e a vida na Terra. Isso significa mudar a ênfase atual na economia, entidade vista como mais importante que o planeta e as pessoas, para ênfase nas pessoas e com isso conseguir salvar o meio ambiente.   Um bom ponto de partida é bater nessa visão estúpida dos economistas pela qual o planeta é um subsistema da economia, que não existe limites ecológicos ou físicos para o sistema econômico nem a necessidade de incluir esse estrago na planilha de custos (isso explica muita coisa...) e que a economia pode ser maior que o planeta.  Essa visão é principalmente de economistas laureados pelo prêmio Nobel, o que nesse caso é uma prova da inutilidade de ambos.

Não temos visto até a data de hoje o menor sinal e de parte alguma ou de qualquer país ou governo ou empresa que estamos em uma crise urgente que requer medidas de correção drásticas sendo adotadas embora demasiadamente tardias.

Por isso lamento tanto Georgescu ter sido largamente ignorado.  Com sua análise epistemológica da economia ele previu nos anos 1960 o que os cientistas vieram alertar quase duas décadas depois dos seus trabalhos.  Ele previu que o sistema econômico circular, degenerativo e submetido a crescimento exponencial infinito conseguiria entregar a Terra ainda banhada em sol apenas à vida bacteriana.  E eu li uma passagem interessante do Stephen Jay Gould que escreveu: "o ser humano pode até provocar essa extinção, mas não será capaz nem de fazer mossa à vida bacteriana."  Bom, em um bilhão de anos, essa vida bacteriana que pode continuar sem nós pode, quem sabe, dar origem a uma outra espécia animal que, talvez, saiba que a nossa felicidade não depende de bens materiais, mas da felicidade dos outros e por outros entenda-se toda a vida na Terra.  Não que os bens materiais não sejam indispensáveis para nosso bem estar, mas a questão é o valor que demos a eles.  Uma sociedade cujo símbolo de sucesso é o distanciamento material uns dos outros está sim fadada à extinção.  Solidariedade que é o exemplo mais evidente da natureza é algo que não fazemos e iremos pagar por isso. Enquanto não abolirmos o pronome pessoal na primeira pessoa, eu,meu no lugar de nós, nosso, estaremos na mesma rota de sempre: precipício.

Abraço

Hugo


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Aquíferos

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Essa é a prova irrefutável do erro fatal da teoria econômica tradicional que não respeita os limites da biosfera e mantém a idéia de crescimento do PIB como salvação social e ambiental. A esse respeito, os mitos só aumentam e o mais apavorante é o da tecnologia salvadora. Um bom livro sobre isso é o Technofix - Why Technology cannot save us or the environment dos Huesemann & Huesemann.  Um outro é o Renewable Energy cannot sustain a consumer society do Ted Trainer.  Há um erro na proposição do crescimento do PIB como solução do problema social e, com a ajuda da tecnologia, evitar ou reverter o problema ambiental.  Recentemente, por causa do avanço da dessalinização, saiu um estudo do impacto ambiental desse processo e é bem negativo, mesmo sem ser feito em larga escala.

Essa questão  e outras como a água são apenas as consequências. A causa é o nosso modelo (e pensamento) econômico que parece ter atingido o seu limite com o pico de concentração de riqueza e com o esfacelamento social e ambiental daí decorrente.  Um outro livro interessante é o Consumptionomics do Chandran Nair, onde mostra como é inviável as sociedades emergentes da Ásia tentarem replicar o modelo de consumo dos países ricos. O livro Our kids mostra como as oportunidades para os mais jovens também escassearam, ou seja, estamos vivendo um momento de crise social e ambiental planetária tudo ao mesmo temo. E só haverá salvação financeira e empresarial se houver salvação ambiental.  E só vai haver salvação ambiental, se houver salvação social.  Então esse é um problema que precisa ser resolvido, a única dificuldade é que justamente aqueles que tem o poder de mudar o modelo, são justamente os que mais se beneficiam deles.

Sobre o fim dos aquíferos ou "falling water tables", Lester Brown alertou para isso durante décadas, mas não foi ouvido por ninguém.  Desde os anos 1990 suas publicações alertaram sobre a forma como retiramos mais água do subterrâneo do que a natureza é capaz de repor.  Foi com a retirada maciça da água do Ogallala nos EUA que eles esqueceram um dos maiores desastres ambientais globais que durou uma década, o "Dust Bowl".  Quando os americanos destruíram a vegetação natural de quatro estados foram atacados por tempestades violentas de areia durante dez anos, mas Franklin Delano Roosevelt interrompeu com a recuperação florestal nos anos seguintes.  Quando descobriram o Ogallala destruíram toda a vegetação novamente, mas colocaram no lugar uma agricultura que depende de um aquífero que segundo a NASA está no seu fim. 

Isso também é outro mito, porque os maiores desastres ambientais observados na Terra ocorreram nos EUA e não na China como tanto se fala hoje.  Ocorrem na China hoje porque ela copia o modelo econômico de ontem.

Hugo

terça-feira, 9 de junho de 2015

WHY TECHNOLOGY WON´T SAVE US OR THE ENVIRONMENT

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Não tenho nada a adicionar, depois do que foi posto abaixo, por Ted Trainer, Herman Daly, David Suzuki e outros, a mensagem é clara. Ou abandonamos nossa ilusão atual ou iremos enfrentar sérias consequências.

Hugo

TECHNOFIX - WHY TECHNOLOGY WON´T SAVE US OR THE ENVIRONMENT
Huesemann & Huesemann

The nuclear disaster of Fukushima tragically confirms how right the authors are.   (I would add: Where is nuclear energy defenders to go to Fukushima to help to clean the mess???)
Ernst Ulrich von Weizsaecker German scientist, academician, parliamentarian, and author of influential books including Earth Politics and Factor Four; founder and former president of the Wuppertal Institute and member of the Club of Rome.

Even as the impacts of technology destroy the ecosphere, the faithful preach that technology alone can salvage civilization. Enter Michael Huesemann and Joyce Huesemann. With Techno-Fix: Why Technology Won't Save Us or the Environment the Huesemanns have produced one of the most well-researched and possibly the best myth-busting book the environmental movement has ever seen. In a better world, it would be required reading for all elected officials and every student in every program at every university everywhere.
WILLIAM REES Professor, University of British Columbia, originator of the concept of the ecological footprint and author of Our Ecological Footprint, fellow of the Post Carbon Institute and the Royal Society of Canada.

Science and technology have advanced impressively over the past century but we have learned that often the benefits of new technology are accompanied by unexpected and deleterious consequences that we then attempt to solve using more technology with unpredictable effects. Thus, for example, we have altered the chemistry of the atmosphere with our use of fossil fuels and now hope that we can maintain our life styles, economies and consumption with the promise of geoengineering like carbon capture and storage, stimulating ocean algal growth, or spraying aerosols of sulfur dioxide in the sky. As this book shows, it is suicidal to put our hopes in such promises.
DAVID SUZUKI Canadian environmental activist, professor emeritus, University of British Columbia, host of CBC's The Nature of Things, author of 43 books, recipient of 25 honorary doctorates as well as numerous awards, including the Order of Canada.

We need to be mature enough to understand that technology alone won't be our salvation. This book helps explain why we need to think more deeply than that.
BILL MCKIBBEN Journalist, environmental activist, Schumann Distinguished Scholar at Middlebury College, author of many influential books and articles, including The End of Nature and Earth: Making a Life on a Tough New Planet.

Technology has become our near-universal object of faith: new machines (whether solar panels or iPads) will solve all our problems! Few of us seem to understand that machines have in fact exacerbated most of our current environmental and social problems, and it is people who must provide the answers. It is our appetites and economic arrangements--not our gadgets--that must change if we are to survive. Michael and Joyce Huesemann argue this controversial thesis clearly, convincingly, and entertainingly. Their book deserves to be read and discussed in every home, school, and legislature.
RICHARD HEINBERG American journalist, Senior Fellow at the Post Carbon Institute, and author of ten influential books including The Party's Over. Peak Everything, and The End of Growth.

In Techno-Fix, Michael and Joyce Huesemann show us how unsustainable and destructive technologies, shaped and driven by the profit motive, have emerged as a major cause of harm to the health of people and the earth. We need to go beyond a blind Techno-religion. We ourselves need to choose the tools that shape our lives. A vibrant and vital democracy needs people's participation in technology choice. Techno-Fix shows how.
VANDANA SHIVA New Delhi based environmental and anti-globalization activist, philosopher, author of 20 books including Soil not Oil and Staying Alive, and recipient of numerous international awards.

Salvation by technological advance and unlimited growth is the blind dogma of our age. The Huesemanns provide a devastatingly cogent and well-referenced critique of this modern Gnosticism, as well some good alternative ideas. Highly recommended!
HERMAN DALY Former Senior Economist at the World Bank, Professor of Ecological Economics at the University of Maryland, and author of many influential books, including Steady-State Economics and Ecological Economics.

Techno-Fix deals with a wide range of issues at the core of the sustainability crisis, showing that these problems are not going to be solved by technical advances which leave the fundamental structures and values of rampant consumer society in place. It presents a detailed and powerful case, based on extensive references to supporting studies and evidence, and expressed in a clear and easily readable style. The alarming problems now accelerating on many fronts are not basically technical problems. They are mostly created by the mistaken goals we have chosen to pursue, especially the pursuit of limitless affluence and economic growth. Unfortunately mainstream thinking seems to be about as far from recognizing this as it ever was, and its main support derives from faith in technology. It seems to be generally believed that our wizard scientists will come up with ways whereby we can all go on merrily getting richer with no end in sight, and the poor of the world would rise to live as we do. This book provides a very effective refutation of this willful, deeply entrenched and rarely questioned delusion. Among the book's virtues is that it goes beyond technical issues to consider the social, economic and philosophical dimensions of our predicament, pointing convincingly to many areas where radical rethinking of goals and means is urgently required.
TED TRAINER Austrialian environmental and sustainability activist at the University of New South Wales, author of The Conserver Society and Transition to a Sustainable and Just World, as well as numerous other books and articles.

This book is outstanding, the most thorough, clear, systematic refutation that I've seen of the absurd idea that new technology will be our saviour against advancing ecological breakdown. The authors show that technology is far more the problem than the solution, and no big new techno-Utopian tinkering will change that. Far more than a technological revolution, the authors argue, we need a conceptual revolution; one which recognizes that our fantasies of dominion over nature, and the remake of the earth's natural systems, and all the assumptions that brought us here will not get us out. This is a must-read for anyone seeking realistic pathways forward, rather than more of the same.
JERRY MANDER Founder of the International Forum on Globalization, program director at the Foundation for Deep Ecology, and author of influential books on the social, cultural, and environmental effects of mega-technologies.

It has frequently been proclaimed, especially by certain economists, that our problems--whether economic, environmental, social, or political--can be resolved by technological wizardry. Julian Simon, an extreme proponent of this view, urged us to ignore the warnings of environmentalists, and to stride towards a shining new future created by technologies. For the most part, techno-optimists have been simply misinformed and stand in urgent need of some extensive homework on the issue. All the more welcome, then, is this first-rate book. If only it could have emerged sooner, it might have saved us much trouble and much money.
NORMAN MYERS British professor and fellow at Oxford University, member of the U.S. National Academy of Sciences, the World Academy of Art and Science, and the Royal Society of Arts, advisor on environmental issues to the United Nations, the World Bank as well as to scientific academies and various governments worldwide. In 1997, he was appointed by HRH Queen Elizabeth II to be a Companion of the Order of St. Michael and St. George for "services to the global environment."

Believers in unending growth argue that technology can overcome any environmental penalties of growth. This is the most detailed scholarly rebuttal of that view that I have seen. The Huesemanns systematically take on the pro-growth arguments, and their rebuttals are persuasive. Indeed, I would suggest that, in meeting the technophiles on their own turf, the Huesemanns may be too gentle. The formula Impact=Population X Affluence (or Consumption) X Technology was originated by environmentalists, but it has been adopted by technophiles because it equates technology with population as equal determinants of the environmental impact of growth and change. The problem is that: (1) It assumes a linear relationship among the variables, while the real world is non-linear, marked by thresholds of damage and changing impacts as the scale changes. (2) The range of impacts of the three variables is dramatically different. Population change affects most biological, social and economic interactions, whereas a given technological change by itself influences a much narrower band, and the net impact of technological change as a whole is incalculable. Even using the original formula whose assumptions could be made considerably stronger, the book successfully refutes the belief that technology is a cure for growth. The authors write from broad practical and academic qualifications. The book is also valuable in offering, not just the authors' views, but the viewpoints of many well-known writers on population change and its consequences. That in itself should make it valuable as a textbook for courses on population, environment or resources -- indeed for courses in current history, which too often ignore those critical determinants of our future. Teachers in all those areas will find it useful for their own education.
LINDSEY GRANT Former U.S. Deputy Assistant Secretary of State for Environment and Population, author of the classic Juggernaut: Growth on a Finite Planet, other important books and many articles on population issues.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Chandran Nair

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Não há uma só parte do texto abaixo de Chandran Nair, sequer do seu livro Consumptionomics, que possa ser refutada ou negada, embora alguns iluminados, amantes desenganados do crescimento do PIB, da energia nuclear, da tecnologia salvadora, o chamem de panfletário!!!

Assim como Julien Simon, o estúpido que iluminou a cabeça do inesquecífel Bjorn Lomborg, dizia que a humanidade poderia ser de 1 trilhão de pessoas (Malthus vai pelo mesmo caminho, desde que haja comida suficiente para tudo isso), essa frase mostra a loucura do modelo atual:

Americans today consume something like 9 billion birds per year. Asia with a population of about over 10 times that today consumes about 16 billion birds. If Asian meat consumption increases as it is projected to, Asians in 2050 will consume something like 200 billion birds.

O projeto dos economistas ortodoxos e dos pseudoheterodoxos é de transformar a Terra em tocha incandescente e exterminar a vida desse planeta.  Não devemos nos enganar quanto a isso e o pior é que antes do fim ainda vamos ficar sem água, para sofrer lentamente. Os dinossauros tiveram mais sorte.

Destaques em amarelo:

Hundred dollar hamburger?

14 June 2011 Last updated at 15:31Help
A noted environmentalist and author has claimed that the value of most global resources is 'totally under priced' and if the true economic and environmental costs of producing meat were factored into the price of food, a hamburger would be worth 'about one hundred dollars'.
Speaking to the BBC's Business Daily, Chandran Nair told Lesley Curwen that the current Asian model for economic growth is broken and unsustainable.
If economic development in Asia is to continue its rapid pace, 'draconian measures are absolutely needed' in order to combat the deterioration of the environment.
Transcript is below.
Chandran Nair: There is so much discussion about the shift of economic power from the west to the east and much of the narrative is a western narrative. And I argue that a sort of intellectual subservience in the part of many Asian policy makers and economists has resulted in a denial of the scientific based evidence that 5 billion Asians in 2050 cannot live like the average American.
Lesley Curwen: Why not?
Chandran Nair: Simply because there isn't enough to go around. Let me give you an example for instance. Today China is already the world's largest car market and car ownership levels in China today are about 150 per thousand people. In the OECD countries, the levels are about 800-750, depending on which source you go to, per thousand people. India's car ownership levels today are at about 50; Indians even haven't started driving. And the estimates are that between China and India alone, there will be about 1.5 billion cars, which will be three times the current world population of cars.
Lesley Curwen: In what year would that be?
Chandran Nair: In the next 30 years. So this is simply not possible for a variety of reasons including just the nature of the ability of cities to accommodate these amount of cars, but more importantly is that there are some estimates that it will take the entire oil shipment of Saudi Arabia just to drive cars in China and India if they reach these levels of ownership. And I can go on to talk about meat and everything else.
Lesley Curwen: What about meat?
Chandran Nair: Well, meat consumption is a particularly interesting one given the concerns about how inefficient meat production is in terms of converting grain to meat et cetera and the water intensity. But, again, here is an interesting stat. Americans today consume something like 9 billion birds per year. Asia with a population of about over 10 times that today consumes about 16 billion birds. If Asian meat consumption increases as it is projected to, Asians in 2050 will consume something like 200 billion birds. This again is not going to be possible because on that journey to these levels of consumption, we will see a huge amount of collapse in terms of the ecological systems that we are very much dependent on here.
Lesley Curwen: You are talking here aren't you about the aspirations of people to do better for their children than they have themselves. It is such a basic human urge. Isn't it unstoppable?
Chandran Nair: You could argue it's unstoppable and then we can all stop the conversation about climate change making the world a better place. If we don't care, because we say human nature is all selfish and it's unstoppable, then let's just hope for the best. But hope is not a plan.
Lesley Curwen: If policies are going to constrain economic growth in Asia, in particular, then how do you get governments to adopt that, because surely in democracies people aren't going to vote for it and is it likely that a country like China would willingly adopt that when so far what we have seen is 'let's have more growth' from the Chinese government?
Chandran Nair: I think we need to move beyond this very simplistic notion about what economic growth is. I think what we are all interested in is development. I argue in the book that it's actually in the interest of governments in Asia to start addressing this problem immediately. A shift, a change in direction will provide them with a better opportunity to uplift the majority.
Lesley Curwen: Are you actually saying there should be limits imposed on the number of people who can own cars in Asian economies, the number of people who can eat meat, is that enforceable?
Chandran Nair: Draconian measures are absolutely needed. We have draconian measures in many aspects of our lives today. I mean we have draconian measures, that don't allow you and I -I don't smoke- to smoke indoors. Some governments might decide that there would be restrictions on car ownerships, which some governments already do. These interventions can be very direct, but they can also be through fiscal means and taxation, et cetera.
The current economic model is based on one very important thing and that is the under pricing of resources. Most global resources have been totally under priced and extreme capitalism has thrived on this. If you start pricing things properly, then clearly meat will be eaten, but people will pay a proper price for this.
I would argue as some economists who have started to look at this issue have suggested that the price of a burger which I think, I don't eat burgers but, range from US$3 to US$4. The actual price if you have factored in the true economic cost of the externalities would be something like US$100. So the first step in all of this is clearly pricing externalities properly.
Lesley Curwen: If you constrain growth in the fastest growing bit of the global economy, what does that mean for all of us in the end?
Chandran Nair: This is actually the critical question, the fabricated narrative around issues of resource limits, climate change, et cetera, would suggest that somehow free markets, technology and finance will solve these problems.
One of the things that provoked me to write the book was, and I think this goes to the heart of the question. When the financial crisis hit, you will remember that the urgings of most western economies and governments was to ask Asians to consume. At the same time, we were being told that climate change is probably the biggest challenge facing humanity. Any intelligent person knows that you cannot reconcile asking billions of Asians to consume more like Americans and at the same time deal with climate change.

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